Essas casinhas sem reboco
É onde habitam meus irmãos
Que amontoam-se em montes ocos
De indiferença e solidão.
Renegados, num mundo marginal
- a capital está na floresta
ou a floresta na capital? –
Meu povo franze a testa
Preocupado com o céu que cai do céu.
- Enquanto aqui pessoas morrem
Lá no Rio dançam “créu”. –
Agora, dor meu povo sente
E o sul/sudeste esquecem
Que Aqui, no Nordeste, também tem gente.
6 comentários:
Maranhense é gente II
Ficou legal, cara
É lamentável a realidade brasileira, e todos aqui se acostumaram a usar uma "venda" nos olhos.
=/
achei sério e engraçado, tudo junto.
gostei muito.
boooa ;
Muito bom, mas no Rio dançam Créu até que chega o fim do baile de baixo de tiros de escopeta e fogetes acesos pelas crianças, que aqui também não têm escolaridade, mas ao menos têm infância[nem em todos os casos, né?] A crítica não é ao texto, só a esse trecho. Abraço...
Solidariedade seletiva... Isso dá arrepios.
(Fiago)
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