A Rômulo Pacheco, o amigo mais fuleiro
Tudo começou com
um chapéu de palha.
Se ninguém lembra
é porque quase ninguém viu.
Fizeram pouco caso, na verdade,
mas cá estou a desvelar história.
Este blogue começou dum
toque de chapéu de palha
na nova cidade e seus
desengonçados modos de quem quer ser grande.
A moleira devidamente protegida foi um convite à reflexão.
A cidade dos poetasde românticos cantos
a azulejos e bumba-boi,
mais adolesce ou adoece?
Engolidos por modismos fugazes
Esquecidos
pela cidade desengonçada com modos de quem quer ser grande
que somos
Nós
adolescemos
e roubamos de presente uma alcunha
quase que despretensiosa.
Na cidade adolescente
com um toque de chapéu de palha,
viramos Salvadores Daqui.
6 comentários:
Fantástico.
Bela história desvelada...
Continuem adolescendo e adoecendo, chapéus de palha na moleira pra proteger desse sol que anda cada vez mais infernal, salvando daqui.
Parabéns!
Eu tô com invejinha, confesso. HAHA
Brincadeira. :P
Tá muito bom, muito mesmo. :D
Orgulho de vocês, cara.
revisitei o início e vivi outra vez toda a jornada até aqui. cada palavra do texto tem, pelo menos pra mim, impregnada, uma espécie de nostalgia antecipada por uma despedia já há tanto anunciada... a memória não se abstém de seu dever, assim como nós, Salvadores, onde quer que estejamos, também não o faremos. Esse é só mais um salto num pé só, prevendo uma queda, mas almejando o céu. valeu, sacana, e que se foda minha fuleiragem. minha saúde não me favorece. abraço, com muito amor e muito carinho e muita qualiragem, Rômulo!
Feliz 2011, Jéssica
Sou do site www.outroladodanoticia.net
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Grato,
Atenciosamente,
Roberto L. Barricelli
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