I
noutros tempos
a poesia,
hoje
um tweet.
em versos não estampo
novidades:
vendo por quilo
poemas em crise.
mas ainda há peito
e pois poeta.
não sou daqueles
bustos bronze em praças
- e que quadrado um que estava lendo,
mas isto é papo pra outro assunto...
II
quanta sujeira decora a cidade!
poluem nossa própria estima...
com moscas disputo meu tira-gosto,
na areia,
calmo caga um cachorro...
pelos becos, se esvaem mistérios.
o lixo se escancara,
o odor exala
e a merda, abunda.
até na praça daquele
poeta, alheio ao povo, mas
dos governantes,
sob os pés nos brota
mais um rio esgoto -
desgosto puro às narinas.
-bem, o povo que se acostume...
a se indignar!
9 comentários:
Eu me encontrei aí =X
Fazia tempo que eu não lia um poema tão extenso que não disse nada. Parece até que o autor o escreveu só pra desencargo de consciência, como se tivesse que cumprir a obrigação de postar no blog.
Bem, o mais interessante da linguagem humana é isso: a diversidade de entendimentos que ela pode suscitar. Um poema extenso? Nossa.
Enfim, continue visitando o "Os Salvadores Daqui".
Abraços
ai, que ódio que me dá!
nooossa, que alívio achar um blog tão meu (me apropriei :D) em são luís! galera, parabéns e muita inspiração.
Cês rolaram saraus por aí? quando? vai ter de novo? :O
nossa,aorei os poemas,adorei tambem o fato de vocês serem conterraneos,parabéns!
(imperatriz manda abraços)
Oi! Tem selo Prêmio Dardos para vc no meu blog!
http://www.suburbanamente.blogspot.com/
Abraços
Muito bom, muito bom!
Qual foi a minha surpresa e o gosto de entrar aqui e ver poesia jovem, fresca, pulsando maranhês!
E não podia deixar de observar que teu poema me lembrou demais um outro conterrâneo nosso! "Seu nome seu nome era... Perdeu-se na carne fria. Perdeu na confusão de tanta noite e tanto dia"
Ou que se acostumem ao fedor. Ultimamente, vejo mais isso.
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