24 de julho de 2009

Não desesperanço

ainda que me maldigam
dêem licença poética
de aqui salvar
Nem tudo tá perdido
flameja o peito
quando em ímpeto surge
a indignação

Analfa de parte pai
beto de parte de mãe
sou povo igual ao povo
em segunda geração
'Dotô' felpudo
metido a salvador
mediatamente também me
enganou

Mas queira Deus queira não
a situação cambiará
Dotô tá velho e os Brancos a gente abafa
Não desesperanço
Maranhão há de valer festejar -
de verdade.

Um comentário:

Jéssica Mendes disse...

Acho que encontrei uma tal guria galuda nesse texto, ó... HUAHAUHAUA

*saindo de fininho*


Muito bom, afilhado! *-*