Tempo estranho
De nuvens plúmbeas.
- O céu vai desabar...
O suspiro faz-se ouvir
E ocas batidas nos telhados
Também.
É a chuva pela qual rezam lá na caatinga...
E ela vem, vem enchendo rio
E o que não é rio.
Vem lavando o barro
E levando as almas
Das casas.
Sessenta mil vítimas
Não foram suficientes
Para acordar
O Brasil dormente.
Esse era o ingrediente final
Da desgraçada receita
De vida maranhense.
E o Brasil,
Simplesmente,
Ignora a culinária de nossa gente.
Sobrevivo
Há 6 anos
3 comentários:
Que fazer se pro sul as coisas parecem ter um gosto melhor?
Pois é, os pratos indigestos não fazem parte do gosto culinário brasileiro.
Ótimo poema. Parabéns
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